Da era do rádio, pra era do ódio
Rappers sonham em lotar estádio se matando pelo pódio
Vivem como podem, entre a deprê e o ópio
Seguindo o plano do estado
É fake é óbvio
Da meu atestado, eu preciso de remédio
Taquei fogo no prédio
Provoco 10 incêndios a cada assédio
Bandidos do Instagram, me causam muito tédio
Da mesma série um novo episódio, de serial killer, mas era Sucrilhos Kellogg's
Nos leite com pera e as suas dose de codeína
A plateia pira, os menorzin na função de abastecer de cocaína
É um assalto?
Não! É só o preço da gasolina
É o preço do gás, é pra subir seu gás
É o preço do sangue na esquina, pra abastecer suas festinha
Não é bala de festin essas balinha
Na bala de investir nessas balinha
Quer close?
Dá um close!
Chega mais perto pra você ver que não é o CV ou PCC
É um braço do governo e nos anda bem desgovernado
Seguindo o plano do estado, pelo amor de Deus meu atestado
Que eu tô cansada, ânimo nem pra sentar
Só se for dedo na bic enquanto eu deito no beat
Sangue nos olhos sem limite
Sem tempo pra descansar, no fronte sem dispersar
Sem pena de desertor, vocês têm Deus pra perdoar
E se até ele escreve certo pelas linhas tortas, minhas linhas não comporta
Sozinha com meu copo, o meu corpo não comporta
Essas mina são rainha, elas não se comportam
Vamos desobedecer, vamos desvirtuar
Essa porra é virtual vamos desvirtuar
É fake é óbvio
E me joga no mesmo saco que eu não sou santa, não, e muito menos bandida
Ah se eu fosse bandida, esses bico tava tudo fudido!
É fake é óbvio